de natal

"Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte "

poetinha

domingo, 12 de outubro de 2014

o mais ridículo

- Sou ridícula.
- Não é não, meu amor.
- Vem cá, tudo que eu tenho em mim é teu também.
- É?
- Lembra daquele primeiro dia?
- De que?
- Não. Você não lembra. Acho que nem tinha me visto. Eu te vi tropeçar lá longe. Você falou um palavrão e riu sozinho. A coisa mais atrapalhada e linda que eu já vi. Sabe, naquele dia eu não soube de nada. Nem imaginei que iria te amar. Eu só senti.
- Sentiu o que, amor?
- Que se eu pudesse, eu morava naquele sorriso.

Abraços.

- A gente é a coisa mais linda do mundo.
- Quando tu chorou a primeira vez no meu colo, eu me senti feliz porque você tava se derramando em mim. Que doido né?
- Você é a vida da minha vida. Faz pulsar. Enquanto a gente tiver amor, a vida há.
- Porque estamos tão melosos?
- Eu sei lá, a gente é só a coisa mais linda do mundo.

Lágrimas
- Vem cá, desculpa.
- Porque? Porque me machucou assim?
- Porque sou um idiota.
- Porque não sumiu?
- Você quer que eu suma?
- Não ... eu morreria.
- Mas eu te machuco. Não quero mais.
- Me abraça.
- Desculpa?
- Não, não consigo.
- O que fazemos?
- Eu vou ficar aqui e morrer mil vezes. Matar dentro de mim o nosso amor. E você vai. Eu te amo. Se cuida.
- Não consigo.
- Tchau, meu amor.
- Tá bem, Vou deixar a porta aberta.

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