de natal

"Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte "

poetinha

domingo, 11 de janeiro de 2015

queda

- Saia de dentro de mim.
- Nunca estive.

Com isso, percebeu-se do fim. Uma vida arraigada no não existir. A negação da soma, sempre foram divididos.

"juntos permanecemos, divididos caímos"

Divididos de mágoa, de raiva, de amor. Juntos de lágrimas.
A carne permanecia unida, os corpos teimavam em juntar-se. Não conseguiam separar. Quando juntos, clamavam pelo suor um do outro.

- Você pode amar outros, mas trepar, só trepa comigo.
- Seu filho da puta, me fode.

E assim, só assim, conseguem permanecer unidos.
Mas após o gozo .... porque o gozo sempre chega?
Para lembrar da divisão. Lembrar que a permanência nunca ocorre. No fim, sempre a queda.

a queda
a divisão
o adeus

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