Os pregos que há tanto foram cravados estavam adaptados, não doíam tanto.
O martelo era insistente. Continuava a a agir com afinco, buscava sangue, lágrimas.
A dor.
Acostumou-se.
Não que não sinta. Mas ri, tenta encontrar sentido.
Adoece.
Resiliente: mas mesmo na física, não volta a ser o mesmo.
-Hoje eu quero morrer. Não consegui.
Mas estava de luto.
Disseram que a vida é leve, paz, natureza, gratidão, amor ... "só agradece".
Esqueceram do prego, do martelo, da dor, da cruz ...
o constante luto de tentar reviver após tantas lutas perdidas.
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