Depois de ter quase morrido tantas vezes, resolve surgir.
E de fato morreu. Quando exposta ao toque indesejado, a lambida asquerosa, ao calor não cedido, mas sim roubado.
Ali roubaram sua alma. Mataram sua Vida. A coragem. A coragem sagitariana que tanto amava.
Tudo que mais prezara lhe foi roubado.
O abuso.
Da confiança, do afeto, de si.
Provocador de culpa, uma culpa tão injusta. Uma dor injusta. Mas, afinal, quais dores são justas? A vida roda, machuca, sensibiliza, nos culpa e só nos resta viver. Vivemos?
Ela se arrastava. Lamentava. Faltava ar. Ansiedade. Medo.
Da coragem que saltava.
Ao medo que não sai do chão.
"se eu soubesse como dói a vida, essa dor tão doída não me doía assim."
dói.
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